
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Não é apenas uma crise humanitária... é também uma crise na paz

terça-feira, 3 de novembro de 2015
Homossexual na Secretaria de Exército dos EUA: Análise e perspectiva de mudança
Partindo da perspectiva que o blog aborda temáticas ligadas aos Estudos de Paz – os quais buscam transformar a realidade por meios pacíficos e mais distintos no que diz respeito aos estudos mais tradicionais de Segurança–; e que o mesmo busca analisar a pluralidade de mecanismos geradores de violência alinhados à contraposição de dinâmicas e instrumentos de paz, nos é válida a análise do fato de que uma recente indicação de cargo pelo presidente Obama em uma instituição tradicionalmente masculinista e repleta de estereótipos (as Forças Armadas) mostrou-se como uma iniciativa que, possivelmente, produzirá alterações estruturais e geradoras de mecanismos de paz.
No dia 18 de setembro o presidente americano Barack Obama nomeu Eric Fanning como o possível sucessor de John McHugh, atual secretário de exército daquele país. Se confirmado pelo Senado americano, Fanning irá ser o primeiro homossexual assumido a ocupar este cargo.
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Créditos: The Washington Star-News
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Essa nomeação mostra um progresso da já antiga política Don’t Ask, Don’t Tell – lei que não permitia que indivíduos abertamente homossexuais servissem às Forças Armadas dos Estados Unidos.
domingo, 1 de novembro de 2015
Cultura e peacebuilding: um breve panaroma
Enquanto diferenças culturais
podem estar situadas entre algumas das principais motivações para o surgimento
ou a potencialização de conflitos, uma outra perspectiva - tradicionalmente
colocada em segundo plano - torna-se válida ao perceber que a efetividade de processos
de peacebuilding centrados em medidas
puramente políticas e/ou militares nem sempre é garantida.
Hoje, todos os conflitos são e
devem ser uma preocupação de todos, uma vez que no nosso mundo globalizado um
conflito em qualquer lugar pode gerar conflitos em todos os lugares. Em tempos
de comunicação sem precedentes, oportunidades, interconectividade e migração,
os riscos para a paz também se encontram nas desigualdades, no fanatismo e na
marginalização dos grupos vulneráveis, bem como na rejeição e na ignorância de
outras culturas, juntamente com as suas tradições, crenças e histórias.
Neste contexto, a cultura surge como um fator essencial tanto para o desenvolvimento sustentável quanto para uma paz duradoura. Na verdade, nem o progresso equitativo nem a coesão social é verdadeiramente possível se a cultura é deixada de lado. Pelo contrário, o caminho para o desenvolvimento inclusivo social e econômico, a sustentabilidade ambiental, a paz e a segurança está firmemente enraizado na cultura, entendida nos seus sentidos espirituais, materiais, intelectuais e emocionais, e englobando diversos sistemas de valores, tradições e crenças. A cultura influencia diretamente a relação das pessoas com o desenvolvimento sustentável, os conflitos e reconciliação de diferentes maneiras. Como um repositório de conhecimento, significado e valores que permeiam todos os aspectos da nossa vida, a cultura também define a forma como os seres humanos vivem e interagem uns com os outros e seu meio ambiente.
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